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2012: a Temporada dos Bicampeões
São Paulo, 25 de fevereiro de 2013

A Temporada 2012 do Campeonato Speed Monster de Kart será marcada não só como uma das mais disputadas da história deste evento, mas também como o ano dos bicampeões. Isso porque, tanto no campeonato Geral, quanto no de Masters, os seus vencedores conquistaram o segundo título consecutivo, engrossando, assim, a galeria dos bicampeões, até aqui ocupada somente pelo piloto Nico Ponzetto, atualmente afastado das competições.

O título no Campeonato Geral foi conquistado por Marcos Takuma, piloto da Capak, que também foi o vencedor em 2011. No Campeonato de Masters, o piloto Julio Moré, da equipe TAZ também repetiu o resultado do ano anterior, ficando em primeiro lugar e, entre as equipes, a Capak também marcou o seu bicampeonato consecutivo. Desse modo, definitivamente, 2012 foi o ano dos bicampeões, apesar de ter sido uma das mais acirradas temporadas, com repetidas disputas por posições até os instantes finais das corridas.

A luta pelo título principal

Na briga pelo título principal, três pilotos se destacaram ao longo de todo ano: dois deles protagonizaram um embate doméstico: Marcos Takuma e Fabio Valente, ambos da Capak e, correndo por fora, Felipe Lopes, da Megatron, completou o trio de candidatos ao título. A temporada de Takuma foi marcada pela regularidade e a competitividade nata deste piloto. Mesmo largando no final do pelotão, sempre terminou as corridas ou na ponta ou nas posições próximas a ela. Raramente era visto fora da zona dos Top Five. Em entrevista a este SpeedNews, Takuma deixou a modéstia de lado e disparou em direção ao nível dos pilotos, atribuindo sua performance, e consequente vitória, à ausência de pilotos que ele classifica como “lendas”, como Fabiano Manzi e Nico Ponzetto. “Em 2012 o gostinho do título ficou a desejar. Apesar da revelação do Fabio Valente, provável candidato para a briga pelo título em 2013, ficou um gostinho que quero mais. Ver as lendas retornando em 2013 seria novamente um grande motivador”, disse.

Já Fábio Valente foi um dos pilotos que se destacou na temporada, chegando a ser lembrado como “piloto revelação” pelos seus colegas. Em relação a 2011, saiu do oitavo lugar para terminar 2012 na vice liderança. “Acho que o que faltou este ano para chegar ao título foi estratégia. Não tive muitas vitórias, mas cheguei a ocupar a primeira colocação na soma de pontos até no penúltimo GP, enquanto o líder descartava pontos inferiores aos meus. Acho que também acabou faltando um pouco de sorte, pois meus resultados não dependiam apenas da minha pilotagem, mas também da qualidade e desempenho do kart”, declarou o piloto a este SpeedNews. Felipe Lopes (Megatron), outro chegou a se apresentar como candidato ao título, mais uma vez bateu na trave. Em 2011, terminou a temporada 19 pontos atrás do campeão, Marcos Takuma, mas este ano, viu essa distância aumentar para 63 pontos, terminando a temporada em terceiro lugar. Apesar de se revelar um piloto com bons resultados, Lopes teve a sorte, ou a falta dela, como fator determinante para este resultado. Sempre tendo atrás de si a sombra de Fabio Valente, com quem brigou mais diretamente por posições, enfrentou problemas que foram decisivos para o seu resultado final. Um pneu furado em Interlagos, por exemplo, representou a perda de importantes pontos.

A briga entre os Masters

Emoção é o que também não faltou no campeonato de Masters que concentrou a luta pelo título entre Julio Moré (TAZ), campeão em 2011, e Marco Rossi (Scuderia Lolla). O embate entre os dois pilotos foi tão acirrado que ao término da última prova do ano, havia dúvidas sobre qual dos dois pilotos havia levado o título, que foi decidido a favor de Moré, pela diferença de apenas um ponto.

Para Rossi, o ano foi de recuperação em relação a 2011 quando terminou em 15º na pontuação geral e em quarto lugar no Campeonato de Masters, quando esteve afastado de um embate direto com Julio Moré, seu adversário nesta categoria desde 2010. Por enquanto está 3 X 1 para o Julio, que já terminou três temporadas na minha frente, mas em 2013 esse quadro vai mudar”, disse à reportagem. Apesar de um início de ano marcado pela regularidade de resultados, Rossi caiu de categoria, assim como Felipe Lopes, em Interlagos, por conta de uma pane seca, na penúltima volta, quando ocupava a sétima posição. A queda foi determinante para coloca-lo em desvantagem na briga pela liderança do campeonato. Mesmo assim, conseguiu recuperar pontos importantes até o término da temporada para lutar pelo título com o piloto da TAZ.

Para Julio Moré, embora o ano não tenha sido tão bom quanto aquele que lhe deu o primeiro título, o perfeito trabalho de equipe foi fundamental para a conquista do bicampeonato. Na última prova da temporada, seu adversário direto, Marco Rossi, precisava vencer a corrida e Julio não poderia passar do 12º lugar. Luís Rocha, seu companheiro de equipe largou muito bem, ocupou a primeira posição e manter-se à frente de Rossi, que chegou em segundo lugar. JJ Moré, ao perceber que Julio Moré ocupava a 13ª posição, cedeu a posição a ele, garantindo o título. “Antes mesmo da largada da última etapa, já tinha noção de que a batalha seria árdua. Logo nas primeiras voltas de aquecimento percebi que meu equipamento não estava correspondendo as minhas expectativas. Mantive a calma e optei por não trocar de kart e ter que largar dos boxes. Isso poderia ser pior ainda! Durante a prova, tive uma péssima performance. Somado a belo desempenho do Marco Rossi, o único ‘Master’ que matematicamente ameaçava meu título de bicampeão, tinha certeza que o titulo havia escapado das minhas mãos. Fiquei extremamente surpreso com o "final das contas" que consagrou-me bicampeão dos Masters por apenas 1 ponto! Por isso, divido este título com minha equipe TAZ! Se não fosse Luís Rocha a ganhar a prova, eu não estaria lá! Se não fosse JJ.Moré (filho querido) a chegar atrás, eu também não estaria lá. A mim, coube segurar a antepenúltima posição por várias voltas até o final da prova e não desperdiçar o "pontinho a mais" que me rendeu o título”, comemorou Julio Moré.